VÍDEO | Retenção de macas no Hospital de Trauma de Campina Grande prejudica atendimentos do SAMU

Anderson Souza
Foto: Reprodução

A situação no Hospital de Trauma de Campina Grande atingiu um ponto crítico. O hospital, que deveria ser um centro de atendimento emergencial, transformou-se em um estacionamento improvisado de ambulâncias, com diversas macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) retidas nas dependências da unidade.

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A crise ocorre devido à falta de leitos e macas disponíveis no hospital, o que força a instituição a manter as macas das ambulâncias para atender a demanda interna. Essa prática tem um efeito dominó devastador, impedindo que o Samu realize novos socorros não apenas em Campina Grande, mas também nas cidades vizinhas que encaminham seus pacientes para lá.

De acordo com relatos de profissionais da saúde, a retenção das macas das ambulâncias está impactando significativamente o tempo de resposta do Samu. “Estamos com várias ambulâncias paradas aqui no hospital porque não podemos deixar os pacientes sem maca. Isso está atrasando nossos atendimentos e colocando vidas em risco”, afirmou um socorrista que preferiu não se identificar.

Em nota, a direção do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, unidade do Governo da Paraíba, em Campina Grande, informa que os pacientes que chegam em ambulâncias nem sempre são transferidos imediatamente para uma maca da unidade hospitalar, devido à alta demanda nos finais de semana.

Entretanto, a direção enfatiza que vem buscando solucionar a questão pontual, por meio da aquisição de macas junto à Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba.

A Secretaria de Saúde do Estado, ainda não apresentou um plano concreto para solucionar a crise. Enquanto isso, a população de Campina Grande e cidades vizinhas vive momentos de incerteza e preocupação, aguardando por uma solução que parece cada vez mais distante.

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