OUÇA ÁUDIO: Mãe fica desesperada ao ver cirurgia em perna errada da filha de seis anos

Anderson Souza
Foto: Reprodução

Um erro médico no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande abalou uma família e provocou uma onda de indignação. Uma criança de seis anos, inicialmente admitida para tratar de uma celulite infecciosa na perna esquerda, acabou sofrendo uma operação na perna direita por engano.

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O drama se desenrolou quando, após a cirurgia, a mãe da criança notou com desespero que a perna operada não correspondia ao membro afetado pelo problema. O erro médico foi prontamente identificado, obrigando a criança a retornar ao centro cirúrgico para a intervenção correta.

Ouça áudio:

O diretor técnico do hospital, Dr. Flávio Daniel, anunciou que uma investigação minuciosa está em andamento. Toda a equipe envolvida no procedimento foi afastada e uma sindicância foi aberta para esclarecer os fatos. As investigações serão supervisionadas pelo Núcleo de Segurança do Paciente e pela Comissão de Ética Médica, garantindo transparência e responsabilização.

Após a segunda cirurgia, realizada na perna correta, o Conselho Tutelar de Campina Grande assegurou que estará vigilante, acompanhando de perto o desdobramento desse trágico incidente.

CRM-PB abre sindicância para apurar

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba e o Ministério Público da Paraíba também estão ativamente envolvidos no caso. O presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Sousa, expressou solidariedade à família da vítima e enfatizou a gravidade do ocorrido, salientando que o erro cirúrgico pode resultar em traumas e sequelas severas.

Este lamentável erro ocorre em meio ao “Abril Verde”, um mês dedicado à segurança do paciente, ressaltando a importância da campanha em conscientizar as equipes de saúde sobre práticas seguras e evitar erros como esse.

Investigação também no Ministério Público

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também abriu uma investigação sobre o erro médico. O caso está sendo acompanhado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim de Lacerda, que atua na área de defesa dos direitos da saúde, em Campina Grande.

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“Diante da gravidade do que foi noticiado, instauramos a Notícia de Fato para requerer que a administração do hospital se manifeste sobre o atendimento e sobre as normas de segurança que devem ser adotadas para todos os pacientes da unidade, justamente para evitar erros dessa natureza. Vamos acompanhar e tomar as providências necessárias”, afirmou.

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