A Policlínica dos Policiais, prometida pelo governador João Azevedo em março deste ano, ainda não saiu do papel. O prédio que deveria abrigar a unidade de saúde, localizado na Rua Borja Peregrino, 210, no bairro da Torre, em João Pessoa, continua fechado e sem sinais de reforma.
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A policlínica foi anunciada pelo governador como uma forma de compensar a perda do Hospital Edson Ramalho, que deixou de ser administrado pelos oficiais da Polícia Militar da Paraíba e passou para o controle da Fundação PB Saúde. Na ocasião, o governador afirmou que a policlínica seria entregue “nos próximos dias” e que ofereceria serviços de atenção básica e especializada aos policiais e seus familiares.
No entanto, passados mais de cinco meses, o Governo não esclareceu como foi feito o contrato de locação do prédio da rua Borja Peregrino, nem qual o valor e o prazo do aluguel. Também não informou se há necessidade de obras de adequação no imóvel, nem quais equipamentos serão instalados para o funcionamento da policlínica.
VEJA A MATÉRIA DO PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO EM MARÇO/2023
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A situação de abandono do prédio foi constatada neste final de semana pelos presidentes do Clube dos Oficiais, coronel Francisco de Assis, e da Associação dos Inativos, coronel Maquir Cordeiro, que foram ao local verificar o andamento das obras. Eles encontraram o imóvel fechado, com aspecto de deterioração e sem qualquer placa indicativa da policlínica.
Diante desse cenário, os representantes dos policiais militares cobram do Governo uma posição sobre a entrega da policlínica, que é uma reivindicação antiga da categoria. Eles também questionam se o governador tem interesse em manter o diálogo com os oficiais e atender às suas demandas por melhores condições de trabalho e saúde.