Virei uma atriz melhor depois que comecei a dirigir, diz Leandra Leal, que faz balanço de 2023

Anderson Souza

ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Leandra Leal, 41, não fala muito sobre sua vida pessoal. Recém-casada, ela oficializou a união com o fotógrafo Guilherme Burgos, 34, em uma cerimônia discreta no Rio de Janeiro na última quinta-feira (21) –em 2020, eles já haviam feito um enlace sem comemoração, por causa da pandemia.

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Em bate-papo realizado antes do enlace, Leandra não parece uma noiva nervosa, daquelas que passam meses planejando cada detalhe. Apesar do estilo low profile, o convite da festa viralizou por um motivo fofo: ele foi desenhado por Júlia, filha de 8 anos da artista, de seu relacionamento anterior, com o gestor cultural Alê Youssef, 48.

Sobre a intimidade, Leandra limita-se a dizer ao F5 que está tudo bem, segue na luta e só quer ser feliz e ter saúde. Precisa de mais? O que lhe dá prazer é falar de trabalho, tópico em que teve um 2023 cheio de novidades.

Com mais de 30 anos na atuação, ela estreou como diretora na elogiada série “A Vida Pela Frente”, no Globoplay, projeto seu e das sócias Carol Benjamin e Rita Toledo na produtora Daza Filmes. A filha de Angela Leal destaca ser uma atriz de formação e vocação, mas que se sente cada vez mais à vontade atrás das câmeras.

“Sou atriz, e a direção é um lugar muito prazeroso pra investigar e ir a fundo em outros assuntos. Ser diretora me atende em um lugar autoral”, comenta Leandra, que não pensa deixar de interpretar personagens para virar diretora. “Não, não tenho essa vontade. Sabe que depois que dirigi, acho que eu virei uma atriz melhor? Pra mim, a direção alimenta a atuação. E a atuação é a base da direção.”

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Tanto é que ela conta ter pedido um papel na recém-lançada “Betinho – No Fio da Navalha”, também do Globoplay. “Betinho é uma série que conta a história de um herói verdadeiro, um herói possível com todas as suas falhas e todo seu idealismo. Pedi muito para fazer porque era importante contar essa história”, diz ela.

Na trama, ela interpreta a primeira mulher do sociólogo, Irles Carvalho. “Irles foi uma voz feminina determinante não só nessa história, mas na luta contra a ditadura, enfrentou o exílio sozinha com o filho, fazendo da maternidade sua força”, detalha.
Para 2024, ela diz que espera rodar festivais com “Nada a Fazer”, filme que gravou ao lado da mãe durante a pandemia. “Também estou desenvolvendo um projeto com o Bruno [Safadi], que dirigiu comigo ‘A Vida Pela Frente'”, adiantou. “Tenho outros projetos, mas uma coisa de cada vez.”

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