De acordo com a agência norte-americana Associated Press, o ataque aéreo foi relatado por Muneer Alboursh, responsável de saúde em Gaza. Um trabalhador humanitário informou que três das vítimas eram funcionários de uma ONG de ajuda alimentar. A organização World Central Kitchen (WCK) confirmou o ataque, mas não especificou o número de vítimas entre seus colaboradores. Em comunicado, declarou: “Estamos devastados ao compartilhar que um veículo transportando colegas da WCK foi atingido por um ataque aéreo israelense em Gaza. Estamos trabalhando com informações incompletas e buscando mais detalhes com urgência”.
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Segundo a agência Efe, que cita fontes locais, entre os três funcionários mortos estavam o responsável pelas cozinhas comunitárias da WCK em Khan Yunis, um motorista e o encarregado de avaliação e monitoramento. A agência relatou que o ataque ocorreu enquanto um comboio de ajuda humanitária era atacado por saqueadores, quando um caminhão foi alvejado por um drone israelense. Testemunhas afirmam que, ao tentarem ajudar, um novo míssil atingiu o jipe onde estavam as cinco vítimas.
O exército israelense confirmou que um dos mortos era funcionário da WCK, mas o descreveu como “terrorista”, alegando que teria participado do massacre de 7 de outubro no kibutz Nir Oz, próximo à Faixa de Gaza. Israel pediu à comunidade internacional e à administração da ONG uma investigação sobre a contratação do indivíduo. A WCK afirmou que não tinha conhecimento de qualquer ligação de seus colaboradores ao ataque de outubro e anunciou a suspensão de suas operações em Gaza.
A organização, liderada pelo chef espanhol-americano José Andrés, já havia sido alvo de ataques anteriores. Em abril, sete trabalhadores da WCK morreram em um ataque a um comboio humanitário, que Israel admitiu ser um erro. O incidente gerou reações internacionais e suspensão temporária de operações humanitárias na região. Em agosto, outro funcionário palestino da ONG foi morto por estilhaços em um ataque israelense, segundo a WCK.
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