SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A morte de Liam Payne não foi causada por um “ato voluntário” do músico, segundo a autópsia final divulgada na quinta-feira (7).
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Liam Payne estava semi ou totalmente inconsciente no momento da queda. Ele não adotou uma postura de reflexo de proteção no momento da queda. Essa posição somada às drogas que estavam no organismo, levaram á conclusão de que o músico não morreu por um “ato consciente ou voluntário”, porque “naquele estado, não sabia e nem conseguia entender o que fazia”.
Foram encontrados no corpo do músico traços de álcool, cocaína e antidepressivos. Ele teria feito uso das substâncias nas 72 horas que antecederam sua morte.
Entre 13 e 16 de outubro, dia em que Liam morreu, drogas foram fornecidas ao músico pelo menos quatro vezes. Para chegar a essa conclusão, foram analisados depoimentos, vídeos, mensagens, documentos, faturas, redes sociais e outras comunicações do músico.
A autópsia descarta também o envolvimento de terceiros na morte de Liam. A morte foi causada por politraumatismo e hemorragia interna e externa, resultado da queda do músico da varanda do terceiro andar do hotel CasaSur Palermo.
TRÊS FORAM INDICIADOS
Dois funcionários do Hotel CasaSur Palermo foram detidos, suspeitos de oferecer as drogas usadas por Liam antes da morte. As informações são do La Nación.
Um amigo argentino de Liam, Rogelio Nores, também foi indiciado. Ele teria se apresentado como empresário de Liam e é acusado de abandoná-lo. Roger não teria informado a família de que Liam havia tido uma recaída e estava passando por uma crise. Ele foi procurado pela polícia quando o músico morreu por meio de um número providenciado pelo hotel, mas não atendeu às ligações.
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