O Pix ultrapassou o cartão de crédito em números de transações no segundo trimestre deste ano. Segundo um relatório divulgado pelo Banco Central, a ferramenta alcançou mais de 5,4 bilhões de transações neste período, enquanto o cartão de crédito teve cerca de 4 bilhões e o cartão de débito 3,8 bilhões.
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Em volume financeiro o avanço foi de 27{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}, ficando em R$ 76,9 trilhões. Este valor é equivalente a nove vezes o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os dados são da publicação Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, divulgada na terça-feira, 22, pelo BC.
A ferramenta de pagamentos e transferência de dinheiro foi lançada há dois anos e ultrapassou pela primeira vez as modalidades crédito e débitos do cartão no quarto trimestre de 2021.
Ainda segundo o Banco Central, o Pix foi o principal responsável pelo crescimento anual de 40{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} no número total de transações realizadas ano passado. Com isso, o celular se tornou o principal instrumento de compras, representando 60{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} de todos os pagamentos feitos no último ano – com exceção do dinheiro em espécie.
Instituições financeiras de todo o país sentiram essa diferença. O Banco Master, por exemplo, tem o Pix como o modelo de pagamento mais usado em seu aplicativo. “A facilidade do Pix faz o brasileiro preferir realizar seus pagamentos dessa forma. Além de rápido, ele traz confiabilidade”, comentou Daniel Vorcaro, presidente do banco.
Em setembro deste ano, quando o Pix completou exatos dois anos, chegou a marca de R$ 1 trilhão transacionado em apenas um mês.