O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou nesta terça-feira (22) que o Tribunal de Justiça da Paraíba analise um pedido de liberdade feito pela defesa de Johannes Dudeck, suspeito de matar a estudante Mariana Thomaz, em João Pessoa, em março deste ano.
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Denunciado por estupro e feminicídio da estudante Mariana Thomaz, Johannes Dudeck está preso desde o dia do crime, ocorrido no dia 12 de março, na capital paraibana.
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De acordo com os advogados de defesa do acusado, o Tribunal de Justiça da Paraíba vinha se recusando a analisar os habeas corpus impetrados em favor de Johannes.
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O corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação do próprio Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa.
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O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.
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O empresário já tem um histórico de processos tanto na esfera criminal quanto na cível, conforme consulta feita pelo g1 nos sistemas públicos do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Entre os casos, vários processos administrativos envolvendo empresas dele e também casos de ameaça, lesão corporal e violência contra a mulher.
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A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina.
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O suspeito vai a júri popular por feminicídio e estupro. A data do júri ainda não foi divulgada.