Nesta terça-feira, 15 de novembro, a população mundial atinge a marca de 8 bilhões de pessoas no planeta. É o que aponta um estudo recente das Nações Unidas.
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De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, o nascimento do oitavo bilionésimo habitante da Terra é uma ocasião para celebrar a diversidade e “admirar os avanços na saúde, que aumentaram a longevidade e reduziram as taxas de mortalidade”.
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Entretanto, esse crescimento mundial dá sinais de desaceleração. As últimas projeções da ONU indicam que a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050. O mundo também ficará mais “velho”: a quantidade de pessoas com mais 65 anos será igual ao número de crianças com menos de 12 anos. Até lá, a estimativa é que 61 países diminuam 1{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} ou mais de sua população devido aos baixos níveis de natalidade e às altas taxas de emigração.
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Mais da metade do crescimento da população até 2050 vai se concentrar em oito países, a maioria do continente africano: Congo, Egito, Etiópia, Nigéria, Tanzânia, além de Índia, Paquistão e Filipinas. Em 2023, por exemplo, a Índia já vai superar a China como o país mais populoso do planeta.
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O pico populacional da Terra será próximo de 10,5 bilhões de pessoas daqui a 60 anos. A expectativa é estabilizar nesse nível até o final do século.
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Hoje, dois terços da população global vivem em regiões onde a fecundidade está abaixo de 2,1 nascimentos por mulher. Esse nível é de crescimento zero para populações com baixa mortalidade.
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Um estudo da ONU revelou que a população em idade ativa da maioria dos países da África Subsaariana, e partes da Ásia e da América Latina, está aumentando, o que pode ser uma oportunidade para o crescimento econômico desses países.
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será em 2047, que o Brasil atingirá o pico populacional, com pouco mais de 233 milhões de pessoas. A partir daí, a população brasileira passará a diminuir lentamente.