Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta qurta-feira (20), em uma operação que apura um esquema de corrupção, na Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema).
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A “Operação Licença” cumpre os mandados nas residências das pessoas investigadas e também na sede do órgão, no bairro do Tambiá, em João Pessoa.
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De acordo com a investigação, servidores públicos estariam cometendo fraudes e facilitando processos destinados à concessão de licenças ambientais, mediante o recebimento de vantagens.
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A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de João Pessoa.
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A Sudema é ligada ao Governo da Paraíba, responsável pela execução da política de proteção e preservação do meio ambiente. Entre as atribuições do órgão está a concessão de licenças ambientais para empreendimentos no estado.
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O diretor-superintendente do órgão, Marcelo Cavalcanti, disse, em entrevista, que o órgão está colaborando com o MPPB desde o início das investigações, há cerca de um ano, enviando documentos e informações necessárias para a apuração dos fatos.
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“Nós acompanhamos esta situação e quando tivemos uma informação de que poderia estar ocorrendo as fraudes nós fomos informados e contribuímos com tudo que foi pedido. Nós não sabíamos quais eram os alvos nem se poderia ocorrer uma operação como esta de hoje, mas destacamos que o Governo do Estado não concorda com desvio de conduta de nenhum servidor. Sempre que ocorrer algum fato dessa natureza a gente vai investigar e apurar para poder esclarecer”, disse.
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Ainda segundo Marcelo Cavalcanti, são investigados quatro técnicos da Sudema e quatro despachantes.
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“Não tem ninguém da diretoria sendo investigado. Aqui na Sudema são quatro alvos, todos servidores. Não podemos divulgar os nomes, pois está em sigilo, mas vamos apurar o resultado das investigações e tomar as providências cabíveis. No início da manhã nós já afastamos os servidores do sistema da Sudema, então eles já não têm acesso aos dados da instituição”, disse Cavalcanti.
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O diretor-superintendente explicou também que não tem informações sobre como aconteciam os crimes e nem quais licenças teriam sido fraudadas pelos investigados, ou o valor envolvido.