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Forças russas bombardearam uma escola de arte na cidade ucraniana de Mariupol, cercada pela Rússia, disse o conselho municipal da cidade na manhã deste domingo (20). De acordo com os ucranianos, 400 pessoas estariam abrigadas na escola. Ainda de acordo com o conselho, não havia informações sobre o número de vítimas do ataque, mas o prédio teria sido destruído e haveria pessoas sob os escombros.
Uma mensagem divulgada nos canais oficiais do conselho no Telegram informa que mulheres, crianças e idosos estavam abrigados na escola de arte G12. A mensagem ainda acusa os russos de crimes de guerra, seguindo a linha do discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em uma transmissão na noite de sábado (19), Zelensky disse que o cerco a Mariupol “entraria para história pelos crimes de guerra cometidos”.
A Rússia diz ter usado no último sábado (19), pela primeira vez, mísseis hipersônicos Kinzhal . O ataque, de acordo a agência estatal Ria Novosti, teve o propósito de destruir um local de armazenamento de armas no oeste da Ucrânia. De acordo com o jornal The New York Times, um porta-voz do exército ucraniano confirmou o ataque ao depósito, mas não o tipo de míssil usado. A seguir, entenda por que os mísseis hipersônicos são considerados mais destrutivos e perigosos que mísseis comuns:
- Lançados de caças MiF-31, têm capacidade de atingir alvos a 2 mil quilômetros de distância
- Atingem velocidade dez vezes maior que a do som e viajam a 6 mil quilômetros por hora
- São capazes de realizar manobras.
- Esse tipo de míssil desafia todos os sistemas de defesa antiaérea.
- A Rússia nunca havia informado sobre o uso deste míssil balístico em nenhum dos dois conflitos em que participa ” Ucrânia e Síria.
O escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) informou no sábado (19) que pelo menos 847 civis foram mortos e 1.399 ficaram feridos na Ucrânia até 18 de março.
A maioria das mortes foi causada por armas explosivas, como bombardeios de artilharia pesada e sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, além de mísseis e ataques aéreos, disse o órgão.
Segundo a agência de notícias Reuters, acredita-se que o número real seja consideravelmente maior, já que o ACNUDH, que possui uma grande equipe de monitoramento no país, ainda não conseguiu verificar os relatos de vítimas de várias cidades gravemente atingidas.
Com G1