Moradores de 29 bairros de Campina Grande devem redobrar os cuidados contra o mosquito da dengue. Segundo a Coordenação de Vigilância Sanitária, mesmo com a queda no índice de infestação do Aedes aegypti, esses locais ainda apresentam alto risco de proliferação. Os bairros onde a situação é mais preocupante são Cruzeiro e Jardim Paulistano (ambos com índice 8,9{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}) e Malvinas, com 6,4{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} de infestação.
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O índice geral baixou de 4,9 em julho para 4,2 em setembro, o que ainda é considerado alto. O 4º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti de 2021 (LIRAa) inspecionou 7.841 imóveis em Campina Grande e apresentou queda, em comparação ao levantamento realizado em julho.
Quase todos os bairros apresentaram queda no índice em comparação ao LIRAa do mês de julho. Quatro deles se destacam com números abaixo de 1{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}. São eles: Vila Cabral, Tambor, Estação Velha e Sandra Cavalcante, todos com 0,7{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}. Porém, mesmo com a diminuição geral, dos 53 bairros onde os imóveis foram visitados, 29 ainda apresentaram alto risco, ou seja, mais de 4{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}. Os outros 21 bairros seguem com médio risco, quando os números variam entre 1{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} e 3,9{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}.
De acordo com o Ministério da Saúde, o risco é considerado baixo quando o percentual é menor ou igual a 0,9{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}; risco médio quando está entre 1{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} e 3,9{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} e alto risco quando é maior ou igual a 4{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d}. Isso significa que os cuidados ainda precisam ser redobrados na cidade, principalmente dentro de casa, onde a aparição de larvas e mosquitos costuma ser maior.
A Coordenação de Vigilância Ambiental está realizando um amplo trabalho na zona rural e a aplicação do novo larvicida Espinosade, que é mais eficiente no combate à larva. “Estamos intensificando todo o trabalho de combate ao mosquito, principalmente neste período mais quente que estamos entrando, em que o ciclo de procriação é mais rápido”, disse a coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
A Secretaria de Saúde orienta à população que, em caso de informações e denúncias sobre pontos de focos de infestações de larvas do mosquito Aedes aegypti, entre em contato por meio de mensagem com o canal da vigilância ambiental no WhatsApp: (83) 9 9884-9535.
Com ClickPB