O ministro da Saúde, paraibano Marcelo Queiroga, participou neste domingo (5) de uma reunião em Roma, na Itália, com os ministros da saúde dos países que compõem o G20.
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Durante o encontro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, elogiou o programa de vacinação brasileiro, celebrando o fato de o Brasil estar na transição entre país importador para exportador de vacina.
Queiroga reforçou os esforços do país para a produção de vacinas. “O complexo econômico-industrial de saúde do Brasil tem capacidade produtiva, competência técnica, ambiente regulatório seguro e ampla experiência para servir como hub regional na produção de insumos para a América Latina e Caribe”, disse.
Outro destaque brasileiro, é a produção, em breve, de doses com o IFA próprio e 100{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} nacional pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, a Pfizer já assinou um acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produção da vacina contra covid-19.
Futuro
Durante a reunião, os ministros também pontuaram a importância de os países estarem melhores preparados para futuras pandemias. Segundo Queiroga, a ideia é positiva, e a OMS poderia ajudar com sugestões de protocolos de saúde.
“Gostaríamos de sugerir a criação de um Grupo de Trabalho no âmbito da OMS para auxiliar os Estados na preparação dos sistemas nacionais de saúde ao cenário pós-Covid. A OMS poderia contribuir por meio de sugestão protocolos de tratamento e diagnóstico para pacientes e por meio do compartilhamento de experiências de centros de referência de reabilitação”, concluiu.