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Os senadores que integram a CPI da Pandemia deixaram a reunião de sexta-feira (25) com a certeza de que as investigações precisam ser prorrogadas após o depoimento dos irmãos Miranda sobre suspeitas de corrupção no contrato da Covaxin. A informação é do blog da jornalista Malu Gaspar, do Jornal O Globo.
Segundo a colunista, o grupo de parlamentares independentes e de oposição na CPI tem sete dos onze senadores. “Chegamos à conclusão ontem de que será preciso prorrogar”, diz Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Segundo o senador, a prorrogação da CPI será colocada em votação (e aprovada) na próxima semana. Com isso, os trabalhos que deveriam terminar em 7 de agosto só serão finalizados 90 dias depois, no início de novembro.
Entre as providências que deverão ser tomadas estão a convocação para depor do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo. Também serão pedidas novas quebras de sigilo e novos depoimentos, para averiguar e aprofundar as denúncias feitas pelos irmãos Miranda.
À CPI, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) contou que Barros foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro como o dono do “rolo” no contrato da Covaxin. Ricardo Barros já foi ministro da Saúde entre 2016 e 2018 e continua tendo influência política no ministério.
Com MaisPB