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O Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) lamentou nesta terça-feira (16) a autorização, por parte do governo federal, para o reajuste de até 4,88{65e92a32c7f9b25590cc2d61e04253d32060d95fb1e6b1b3851973306b5da30d} nos medicamentos para este ano. Ele disse que a população, sofrida como se encontra, não suporta mais os reajustes em itens básicos e que tem consequências diretas na vida do brasileiro, a exemplo de alimentos, combustíveis e, agora, medicamentos.
Veneziano afirmou que a insensibilidade do governo é tamanha que, este ano, no momento mais crucial da pandemia do novo coronavírus até agora, o governo resolve autorizar o reajuste; e até mesmo antecipá-lo em 15 dias. “Quando esperávamos que o governo evitasse o reajuste neste momento, ele não só autoriza como antecipa esse aumento, como se a população estivesse em condições de tudo suportar”.
O senador paraibano lembrou que os sucessivos reajustes nos alimentos, nos combustíveis e, agora, mais este aumento nos medicamentos, vem num momento em que a população clama pelo auxílio emergencial que, na sua opinião, não deveria nem ter sido suspenso no ano passado.
Outro ponto levantado pelo parlamentar é que o valor definido pelo governo para a volta do auxílio não atende, nem de longe, as necessidades da população. “Só para ter uma ideia, já há estados no Brasil comercializando um botijão de gás por R$ 120, como é o caso do Amapá. Então, um auxílio de R$ 150, R$ 200 ou R$ 250 mal dará para comprar um botijão de gás e uma cesta básica. É muito pouco”, lamentou Veneziano.
Ele disse que o Brasil poderia utilizar de suas reservas financeiras para custear um auxílio mais adequado às necessidades do brasileiro, como estão fazendo outros países. “A reserva financeira de uma Nação é justamente para momentos como este que estamos vivendo, de pandemia, de necessidade extrema e urgente. O governo poderia, sim, utilizar uma pequena parte de suas reservas para socorrer a população”, salientou o Vice-Presidente do Senado.
Com Assessoria