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O Conselho Regional de Medicina da Paraíba reforçou a necessidade do estado possuir uma Central de Regulação única para os hospitais considerados referência estadual no tratamento de pacientes com Covid-19. A informação está contida no relatório final de vistoria ao Hospital Pedro I e Hospital de Clínicas de Campina Grande, realizada na última semana. O documento esclarece que o estado possui uma Central de Regulação para 1009 leitos distribuídos entre 12 hospitais da Paraíba, enquanto a regulação do município de Campina Grande é realizada de forma isolada apenas para o Hospital João XXIII, Hospital Universitário Alcides Carneiro, Hospital Pedro I, Hospital da Criança e ISEA. O relatório afirma o seguinte:
“Entendemos que a regulação no Estado da Paraíba deve ser única, e envolvendo as unidades hospitalares privadas, públicas estaduais, municipais, e filantrópicas, de forma a permitir a identificação de vagas existentes para internação equânime e o atendimento ágil dos pacientes que estejam em situação de risco de vida”.
Segundo o secretário executivo de saúde do estado, Daniel Beltrami, Campina Grande não seguiu a decisão do Conselho de Secretários de Saúde de pactuação planejada para a regulação de leitos Covid-19 apenas pelo Centro Estadual de Regulação Hospitalar.
“Há uma decisão do Conselho de Secretários de Saúde que diz respeito à pactuação planejada para que a regulação para Covid-19 seja feita pelo Centro Estadual de Regulação Hospitalar. Nunca foi possível fazer isso em Campina Grande. A regulação nunca foi transferida e temos limite para acessar os leitos”, disse.
De acordo com a última atualização divulgada às 7h desta terça-feira, 16, a Paraíba tinha 58 paraibanos com Covid-19 em fila por um leito de UTI.
Com Ascom